Software livre X Software proprietário
Software livre é o software que permite aos seus usuários além de executá-lo, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorá-lo sempre que quiserem, ou seja, respeita a liberdade de seus usuários e contribui para o amplo acesso ao conhecimento e avanço da ciência.
Para um software ser considerado livre, segundo a Free Software Foundation (FSF) ele precisa atender a 4 tipos de liberdade para seus usuários:
- A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
- A liberdade de estudar o programa, e adaptá-lo para as suas necessidades.
- A liberdade de redistribuir cópias do programa de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
- A liberdade de modificar(aperfeiçoar) o programa e distribuir estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie.
É importante ressaltar que dizer que um software é livre não implica em dizer que ele é gratuito. Um software livre tem como principal característica o fato de dar ao usuário a liberdade de copiar, distribuir, modificar e estudar o programa sem pagar ou pedir permissão ao autor. Para garantir essas liberdades, o software livre garante aos seus usuários acesso a seu código fonte. Enquanto que um software gratuito é apenas um programa gratuitamente copiado e distribuído em sua forma executável, não podendo ser modificado ou estudado dada a ausência do fornecimento do código fonte.
Do ponto de vista da ciência e educação, o compartilhamento do código fonte pelos softwares livres facilita o desenvolvimento de novas aplicações, que não precisam ser programadas a partir do zero, além de que um maior número de desenvolvedores pode ser capaz de identificar e corrigir mais falhas em menos tempo.
Do ponto de vista econômico, o software livre permite que várias empresas atuem com o mesmo software e a competição entre fornecedores que é gerada a partir daí traz vantagens aos usuários, como melhorias nos serviços de suporte e redução nos preços de pacotes (manuais, CDs, etc).
A discussão em torno do uso de softwares livres parte sobretudo de uma perspectiva política e social. É válido pensar: A quem beneficia o uso de softwares proprietários e seu modelo fechado de produção? O quanto a sociedade perde com o domínio de grandes empresas sobre tanto conhecimento? Pode ser considerado lícito o enriquecimento exacerbado de um pequeno grupo de pessoas em detrimento de toda a população?
Como educadores é importante que essa discussão seja levada às salas de aula, pois, se queremos contribuir para uma sociedade mais justa e equilibrada e acreditamos que a educação é uma ferramenta para isso, há pela frente um árduo trabalho de desconstrução de paradigmas tão presentes e enraizados em nossa cultura.
Pelo que vi, a base deste post está na wikipedia. Não tem problema ter se apoiado lá, mas precisa indicar a referência, e os trechos que forem copiados precisam vir entre aspas. Caso contrário, se constitui em plágio. Vamos cuidar isso.
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